sexta-feira, 12 de março de 2010

BRASIL PÓS-LULA É TEMA DE DEBATE EM BERLIM


Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Evento reuniu especialistas alemães e brasileiros
Brasileiros acham que país manterá continuidade nos âmbitos interno e internacional. Alemães anseiam por mais cooperação. E há quem acredite que Lula voltará ao poder muito antes do que se pensa.

Lula voltará daqui a quatro anos à presidência. A previsão é do cientista político Lucio Rennó, do Instituto Giga (German Institut of Global and Area Studies), de Hamburgo, e foi lançada durante o seminário "Brasil em ano eleitoral – o que vem depois de Lula?", promovido em Berlim na quinta e sexta-feira (11-12/3) pela Fundação Konrad Adenauer e a Sociedade Brasil-Alemanha, que comemora 50 anos de fundação.
A visão do pesquisador brasileiro serviu para instigar o debate de uma das mesas redondas do evento. "A função do cientista político é fazer prognósticos e também provocar. Essa foi minha intenção e acho que tive pleno sucesso", reconheceu, pouco depois que outro integrante da mesa de discussões, o deputado federal Rodrigo Maia, presidente do DEM, acusou a tese de ser mais digna de sair da boca de um "vidente" do que de cientista político.
Quem tem sucesso com economia, vence
Durante o painel dedicado à política interna brasileira, Rennó defendeu a tese de que as eleições já estariam decididas a favor de Dilma Rousseff. Segundo ele, quem implementa uma política econômica de sucesso no Brasil, teria automaticamente sucesso nas urnas em uma eleição presidencial.
"Não acho que as eleições para presidente estejam decididas", discordou Rodrigo Maia, acrescentando que, em sua opinião, o carisma e a alta popularidade do presidente Lula não renderão votos suficientes para Dilma. O político carioca, entretanto, reconheceu que José Serra poderia estar perdendo terreno na disputa. "Ele corre risco, por ter optado por evitar criticar o presidente Lula até abril", observou.
Situação dos pobres melhorou
Em outro painel, a deputada federal alemã Anette Hübinger destacou os desenvolvimentos da economia brasileira nos últimos anos, sob a perspectiva alemã. "A situação dos mais pobres melhorou, o mercado interno se fortaleceu, a economia brasileira vem crescendo", afirmou a política, integrante da comissão para cooperação econômica da bancada democrata-cristã no parlamento alemão.
"Entretanto, 20% da população ainda está abaixo da linha de pobreza, a concentração de terras é a segunda pior do mundo e a criminalidade ainda é alta no país", ressaltou. Hübiger também citou problemas na área de meio ambiente. "Segundo dados do Ministério alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, o desmatamento na Floresta Amazônica atinge anualmente uma área equivalente a 5 mil campos de futebol", disse.
Ideias conjuntas
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Debate foi promovido pela Sociedade Brasil-Alemanha
Segundo a deputada, a Alemanha tem interesse em cooperar com o Brasil e investir principalmente na área da tecnologia ambiental. Hübiger enumerou diversos projetos conjuntos, levados adiante por instituições de ambos os países, incluindo os previstos durante o Ano Brasileiro-Alemão da Ciência, Tecnologia e Inovação, a ser celebrado de abril próximo até abril de 2011. "Queremos trabalhar com ideias conjuntas", acrescentou.
Pedro Trengrouse, consultor especial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para a Copa do Mundo de 2014, rebateu preocupações sobre possíveis problemas de segurança durante o mundial de futebol no Brasil, lembrando outras festas de grande porte realizadas no país. "O Brasil tem um histórico de grandes eventos sem problemas. O maior réveillon do mundo acontece em Copacabana, com mais de 2 milhões de pessoas, e não há incidentes", afirmou. "A prova de fogo foram os Jogos Panamericanos, de dimensões olímpicas, onde não tivemos o menor incidente", ressaltou.
Cooperação mais afinada
Vice-diretor do Instituto Alemão de Relações Internacionais e Segurança de Berlim (SWP, na sigla em alemão), o cientista político Günther Maihold declarou que o Brasil deve flexibilizar sua ideia de soberania nacional, em favor de uma cooperação mais afinada com parceiros como EUA e UE. "Lula entende soberania nacional como autonomia", criticou. "O país poderia estar melhor, se aprofundasse a cooperação com Estados Unidos e Europa", afirmou.
Na avaliação de José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, o Brasil pós-Lula continuará sendo um grande exportador de produtos agrícolas, integrado com seus vizinhos sul-americanos, que conservará a "capacidade de se ir autocorrigindo, sem sofrer rupturas institucionais".
"Em sua história, o Brasil sempre realizou emendas em sua Constituição, sem que tenha havido grandes rupturas", disse durante a mesa redonda dedicada ao papel brasileiro no cenário internacional. "Acho que, depois de Lula, o país vai continuar tendo essas características, e não acontecerá nada que possa comprometer a linha política traçada por Lula, de consistência na parte econômica e comercial", concluiu.
Autor: Marcio Damasceno
Revisão: Guido Westerwelle

Brasil | 12.03.2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

LULA X FERNANDO HENRIQUE

Senhores,
Com isenção de ânimo e sem paixões políticas, conhecer indicadores sociais e econômicos publicados pelo Jornal “The Economist”, comparando os Governos FHC e Lula.
A diferença e muito grande... é bom lembrar.
LEIAM O QUE FOI PUBLICADO NO JORNAL THE ECONOMIST




The Economist publicou! (veja a capa da revista no anexo)
Situação do Brasil antes e depois.
Itens


Nos tempos de FHC

Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos

200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares

210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00

Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu

Pagou
Indústria naval
Não mexeu

Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma

10
Extensões Universitárias
Nenhuma

45
Escolas Técnicas
Nenhuma

214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos

160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%

34%
Estradas de Ferro
Nenhuma

3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas

70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%

Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país

Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional

Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%

11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil

11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum

504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito

Brasil reconhecido como investment grade



ACORDA BRASIL!

PSDB OUTRA VEZ NÃO!!!!!! PELO AMOR DE DEUS!!!!!!!!!!